Schleswig-Holstein

Habitantes:

2,7 milhões

 

Área:

15.729 km2

Capital:

Kiel

 

Portão para o Mar Báltico

Schleswig-Holstein é o único Estado federal alemão banhado por dois mares: o Mar do Norte e o Mar Báltico. Pouco povoado, com 2,7 milhões de habitantes, tira proveito de sua localização geográfica entre a Escandinávia e o Leste Europeu. O Estado pretende ser o portão para os países costeiros do Mar Báltico, que com mais de 50 milhões de habitantes fazem parte das regiões mais promissoras da Europa. Para preservar a beleza natural de Schleswig-Holstein, atribui-se grande importância à proteção do meio ambiente. Por isso, os esforços no sentido de prevenir a poluição dos mares e preservar também a natureza e o solo são metas importantes da política estadual. O desenvolvimento econômico fez de Schleswig-Holstein um dos centros mais atraentes de tecnologia avançada na região do Mar Báltico.

 

Indivisíveis para sempre

Já em 1460, foi registrado num acordo, que as duas regiões Schleswig e Holstein deveriam ser «indivisíveis para sempre». Em Schleswig-Holstein fala-se não só alemão e baixo-alemão como também dinamarquês e frísio. O grupo étnico dos frísios é de 40.000 indivíduos, que vivem na costa ocidental com as suas ilhas e as «Halligen». Em decorrência de acontecimentos históricos, 50.000 dinamarqueses vivem em Schleswig-Holstein. Cerca de 13 milhões de turistas visitam anualmente o Estado.

 

Cidades com tradição

Kiel, a capital do Estado (237.000 habitantes), transforma-se todos os anos, durante a «Semana de Kiel» no verão, num ponto de encontro da elite dos velejadores, aliado a uma grande festa popular. Construção de navios e tráfego de «ferry boats», especialmente para a Escandinávia, caracterizam Kiel, da mesma maneira que o imponente navio-escola, o veleiro «Gorch Fock», que documenta a ligação da cidade com a Marinha. A «rainha da Hansa», incluída pela UNESCO na lista do patrimônio cultural da humanidade por causa de sua notável arquitetura medieval, é Lübeck (241.000 habitantes). Os romances dos irmãos Heinrich e Thomas Mann, escritores procedentes daquela cidade, ingressaram na literatura universal. Lübeck-Travemünde é um dos mais importantes portos europeus de «ferry boats». Flensburg (86.600 habitantes) reúne anualmente veleiros restaurados com fidelidade ou réplicas para a «Regata do Rum».

 

Economia em transformação

Nos últimos anos, ocorreu uma transformação profunda em Schleswig-Holstein, fazendo do Estado da agricultura e da pesca um moderno pólo econômico e tecnológico. A indústria de construção naval, que anteriormente caracterizava sobretudo Kiel, a capital do Estado, superou as crises estruturais, entre outras coisas, construindo navios especiais. Schleswig-Holstein ocupa na Alemanha o primeiro lugar em aproveitamento da energia eólica, com 1.500 instalações do gênero, assume uma das posições de vanguarda na construção de centros de tecnologia. As auto-estradas formam tanto o indispensável eixo norte-sul, como a ligação com a costa ocidental, de igual importância para o turismo e a economia. A fim de possibilitar a formação de novos cientistas dentro do próprio Estado, existem três universidades, quatro escolas técnicas superiores estatais e duas privadas. Tudo isso contribui para que Schleswig-Holstein desfrute de uma boa posição como pólo econômico, reconhecida nacional e internacionalmente.

 

«Turismo inócuo» 

Com seu famoso penhasco avermelhado, a ilha de Helgoland, no Mar do Norte, serviu de cenário ao poeta Heinrich Hoffmann von Fallersleben, quando ele escreveu a «Canção dos Alemães», em 1841. As ilhas da Frísia do Norte, entre as quais a mundana Sylt, a familiar Föhr e a simpática Amrum, são verdadeiros paraísos de férias, da mesma maneira como as praias do Mar Báltico - tanto a moderna Damp, como a sonhadora Hohwacht ou a mundana Timmendorf. Os amantes da natureza são atraídos pelo parque nacional do Wattenmeer, o baixio costeiro do Mar do Norte. No interior, a «Suíça de Holstein», com seus numerosos lagos, oferece zonas de repouso. Merecem ser visitados lugares como Mölln, a cidade de Till Eulenspiegel, ou Schleswig, com sua catedral e o altar de Bordesholm, uma obra-prima de escultura em madeira, criada por Hans Brüggemann.

 

Museus e música 

Um museu regional existe em quase toda povoação maior, mas o castelo de Gottorf, próximo de Schleswig, tem um renome especial como museu estadual, em todo o país. Outros pontos de atração são o museu ao ar livre de Molfsee, próximo a Kiel, onde é possível não só ver, como presenciar a vida camponesa de tempos passados, e o Museu de Haithabu, na área da antiga cidade dos «vikings». A «Casa Buddenbrook», em Lübeck, foi inteiramente reformada por ocasião da EXPO 2000: surgiram cômodos fielmente construídos, segundo o romance «Os Buddenbrooks» de Thomas Mann. Durante oito semanas no verão - em 1999 já pela 14a vez -, todo o Estado se transforma numa sala de concertos. O Festival de Música de Schleswig-Holstein atrai astros internacionais e o público a locais tão extravagantes como celeiros e estábulos, mas também as fazendas, casas senhoriais e palácios. Os músicos não são os únicos a se sentirem atraídos pelo norte. Inúmeros escritores de renome escolheram Schleswig-Holstein para morar: Günter Grass, Günter Kunert, Siegfried Lenz e Sarah Kirsch encontram ali inspiração e sossego.

 

- Maiores informações:

https://www.schleswig-holstein.de